Livro: Não se Apega, Não

Olá gente! Vou fazer hoje alguns comentários sobre o livro "Não se Apega, Não" da Isabela Freitas. De antemão devo admitir que não faço parte do púbico alvo do livro, e nem muito menos sou crítica literária, vou expor apenas minha opinião como leitora.

"Não se Apega, Não” é um misto de ficção com não ficção e autoajuda. Diferente do que muitos pensam, não é real. A autora, assim como tantos, buscou inspiração na sua vida e em história que ela viu e ouviu. Então não se iluda pensando que é uma autobiografia, porque não é. Na verdade o livro conta a história da linda loirinha Isabela, uma jovem de 22 anos, inteligente, sonhadora, ingênua, amiga, romântica, imatura e meio "complicadinha". Que após o término um tanto previsível do seu "namoro dos sonhos", passa a mudar de atitude diante dos relacionamentos, buscando desapegar do que não estar a ser útil em sua vida. Em meio a essa mudança ela narra acontecimentos, fazendo uma espécie de ligação narrativa de autoajuda em forma de conselhos "filosóficos".

A Isabela tem um melhor amigo, sabe aquele amigo dos sonhos de toda garota? Pois bem, esse amigo é o Pedro, com sua personalidade intrigante, misteriosa, meio rock star e totalmente sedutora, ele desempenha um papel fundamental na vida de Isabela (os melhores amigos são assim). Devo confessar que o Pedro é meu personagem favorito do livro.

Quando estava lendo o livro, veio em minha mente aquela música dos Raimundos "Mulher de Fases", "Complicada e perfeitinha você me apareceu...”, lembram? Pois foi essa a minha impressão da Isabela. Tinha horas que queria entrar no livro e dizer "acorda Isabela". Tive um caso de amor e ódio por ela, e isso não é estranho, aconteceu o mesmo com a heroína dos vampiros Isabella Swan (protagonista de Crepúsculo), e mesmo assim crepúsculo é minha série de livros favorita, o que me faz lembrar a musa dos irmãos Salvatores, a linda Elena Gilbert de The Vampire Diaries, ou até mesmo a pedante e mimada Catherine Earnshaw de Morro dos Ventos Uivantes, esse último é meu romance favorito. As muitas semelhanças entre ambas, só faz-me entender melhor esse misto de impressões (versos sentimentos) que tive da Isabela do livro em questão. Uma protagonista perfeitinha e acima do bem e do mal, não tem graça. Protagonista bom é aquele cheio defeitos, que luta para vencer seus monstros internos no decorrer do livro e foi isso que a Isabela fez e fará no desenrolar da história.

O livro é narrado em primeira pessoa, apresentando um vocabulário não muito rebuscado e bem longe do complexo, a sua linguagem é totalmente contemporânea e bem atual, com uma narrativa simplória. Em alguns momentos pensei estar a ler um livro americano. O que não acho mal, pois adoro os livros americanos e para quem ler muito esse tipo de literatura, fica impossível não incorporar alguma coisa em suas criações literárias. "Não se Apega, Não" apresenta muitos clichês da vida cotidiana, mas o que é nossa vida senão um clichê?

Confesso que o livro não é meu estilo literário favorito, porém eu leio de tudo, e adoro conhecer novos autores e viajar no universo dos livros. Eu li e não me arrependo. Esperava mais, confesso (também esperei mais de Crepúsculo e de 50 Tons de Cinza), por isso já comprei a continuação o "Não se iluda, Não", estou sabendo que o terceiro livro é sobre o Pedro, e já estou aguardando ansiosa, adoro o Pedro!

Em suma, é uma leitura leve, contemporânea, infanto-juvenil/juvenil (apesar de ter muita gente de 30 ou mais que merecem ouvir uns conselhos da Isabela, só alguns, não me levem a mal). Se me dessem esse livro quando eu tinha 16 anos e passava a hora do recreio na biblioteca lendo Agatha Christie e Sidney Sheldon, eu assumo que não leria, mas hoje com a mente aberta e menos intrínseca, eu me aventuro sim nessas leituras modernas e cheias de clichês. É vida real gente! E quem não gosta dela assim cheia de clichês contemporâneos, atire a primeira pedra!

Xoxo!!!!

Bjs!!!!

Imagens: Nikon Coolpix p520 | Editor: VSCO

Participação: Elvis, meu gato

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11 comments

Ana Karla15 de abril de 2016 às 13:04
Eu já tinha escutado falar nesse livro, e muito! kk' tenho vontade de ler, já dei uma olhada nas frases dele e achei bem legal
www.byanak.com.br
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Fernanda Scherer15 de abril de 2016 às 19:12
Oi Lanne!
Já vi alguns comentários sobre esse livro, massss... não sei, não me convenceu ainda. HAHAH
Estou terminando o como eu era antes de vc, e já estou com outro prontinho me esperando!
Beijão!

www.vintagemoderno.com.br
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Miguel Gouveia16 de abril de 2016 às 10:29
Sim, querida. Infelizmente a doença foi-me diagnosticada em Outubro e a caminhada nem sempre tem sido fácil. Mas pronto, tudo vai mudar. :)

quando vieres para aqui terás oportunidade de testar produtos da marca e acho que vais gostar. vais residir relativamente perto, o que é ótimo :)

em relação ao livro, devo confessar que não me atraia muito tal como a ti. eu prefiro livros que não tenham trilogia e que sejam somente um livro, entendes ? :)

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Hellz.16 de abril de 2016 às 19:41
bom... eu não curto muito os livros da Isabela. Fui enganadinha achando que era biografia porque não compreendo qual a presunção imensa que a pessoa precisa ter pra dar o seu próprio nome à um personagem AHAHAHAH

é interessante da perspectiva de passar o tempo, mas... não, não gostei.

beijo
beinghellz.blogspot.com
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Patricia17 de abril de 2016 às 00:46
Amei sua resenha me deixou com vontade de ler bjs
www.maniasdapatty.com
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